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Saiba mais sobre a litíase renal e como preveni-la

Imagem: Demonstração de pedra nos rins
Créditos: Pixabay
Imagem: Demonstração de pedra nos rins Créditos: Pixabay

A litíase renal, também conhecida como pedra nos rins, é uma condição comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. As pedras nos rins são depósitos sólidos minerais que se formam nos rins e podem causar dor intensa quando passam pelo trato urinário. Neste blog, discutiremos sobre as causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção da litíase renal.

Causas 

As pedras nos rins se formam quando os minerais presentes na urina se cristalizam e se aglomeram. Existem vários fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de pedras nos rins, incluindo:

Dieta: Consumir alimentos ricos em oxalato, como espinafre nozes e chocolate, pode aumentar o risco de desenvolver pedras nos rins.

Desidratação: A falta de ingestão de líquidos suficientes pode fazer com que a urina fique concentrada, o que aumenta o risco de formação de pedras.

Histórico familiar: Se alguém da sua família já teve pedras nos rins, você pode ter um risco maior de desenvolvê-las. 

Condições médicas: Alguns problemas de saúde, como distúrbios metabólicos, infecções do trato urinário e doenças inflamatórias intestinais, podem aumentar o risco de formação de pedras nos rins.

Sintomas 

Os sintomas de pedra nos rins podem variar de pessoa para pessoa e dependem do tamanho e localização da pedra. Alguns dos sintomas mais comuns incluem: 

– Dor, abdômen ou virilha 

– Náusea e vômitos 

– Dificuldade em urinar 

– Urina com sangue 

– Dor ao urinar

Diagnóstico 

O diagnóstico de pedra nos rins geralmente envolve um exame físico, análise de urina e exames de imagem, como radiografia ou tomografia computadorizada. Esses exames ajudam a determinar o tamanho, a localização e o tipo da pedra nos rins.

Tratamento 

O tratamento da pedra nos rins depende do tamanho, localização e tipo da pedra, assim como da gravidade dos sintomas. Algumas opções de tratamento incluem: 

Beber bastante água: aumentar a ingestão de líquidos pode ajudar a eliminar a pedra naturalmente.

Medicação: algumas medicações podem ajudar a relaxar os músculos do trato urinário e facilitar a passagem da pedra.

Cirurgia: em casos mais graves, pode ser necessária cirurgia para remover a pedra. 

Litotripsia: este procedimento usa ondas sonoras para quebrar a pedra em pedaços menores, facilitando a sua eliminação.

1. Tome bastante água

Como primeira dica e talvez a mais importante de todas, é o consumo adequado de água de modo regular durante o dia. Isso porque o seu consumo tende a diluir as substâncias químicas presentes na corrente sanguínea que geram os cristais. Dessa forma, com a urina menos concentrada, é possível eliminar de forma rápida e eficiente as substâncias químicas que tendem a formar os cálculos.

Sendo assim, o mais recomendável é que as pessoas consumam, em média, 2 litros de água por dia. Também podemos mesclá-la com outros líquidos, como sucos, smoothies e até vitaminas.

Além de serem extremamente saborosas, também ajudam eficientemente na hidratação. Frutas como laranja e limão tendem a ser opções que previnem a formação dos cálculos, por via de uma substância denominada citrato.

2. Reduza o consumo excessivo de sal

Para quem não sabe, há um componente presente nos alimentos industrializados, o sódio, que forma o “sal”. Essa substância, quando ingerida em excesso, consegue aumentar a produção de ácido úrico, cálcio, fósforo e oxalato, provocando o surgimento do cálculo renal.

Logo, para evitar esse problema, o recomendado é que o indivíduo tenda a reduzir o consumo de sal! De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), uma dieta saudável precisa conter ao menos 2.000 mg de sódio por dia em um adulto, correspondendo a cerca de 5g de sal.

3. Beba álcool de forma moderada

A ingestão exagerada de álcool é prejudicial às funções renais, provocando desidratação por meio da sua ação diurética.

Dr. Carlo Passerotti
Dr. Carlo Passerotti

Estudou Medicina na Escola Paulista de Medicina (EPM), e também, mestrado e Doutorado, na Universidade Federal de São Paulo. Pós-doutorado em cirurgia robótica na Harvard Medical School, Boston, onde foi o primeiro brasileiro a ser certificado e treinado em cirurgia robótica. Atualmente é Professor Livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP, orientador na pós-graduação da Universidade de São Paulo, e coordenador do serviço de Urologia e Cirurgia Robótica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

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