A introdução do screening, com o advento do Antígeno Prostático Específico (PSA), aumentou o diagnóstico desta patologia nas últimas duas décadas.
A doença também alterou seu padrão devido ao aumento no diagnóstico, sendo que a proporção de homens com menos de 70 anos diagnosticado com o tumor, aumentou e também houve uma redução de aproximadamente 20% da mortalidade devido ao tratamento precoce.
O tratamento precoce do Câncer de próstata pode ser realizado por diversos métodos, dentre eles a cirurgia, prostatectomia, que demonstrou ser o método com maior taxa de cura. Dentre os casos de câncer de próstata localizado, chega a atingir 90% de cura. A cirurgia para retirada da próstata pode ser feita de 3 modos:
– O primeiro, mais antigo, conhecido como cirurgia a céu aberto demonstrou ser um tratamento importante, com altas taxas de cura, mas através de uma incisão que vai da cicatriz umbilical ao púbis.
– O segundo método, a prostatectomia Laparoscópica, iniciou-se ao redor dos anos 90. Mas devido as dificuldades de visualização e manipulação dos instrumentos em pequenos espaços, teve sua difusão dificultada. Atualmente o método é realizado em vários continentes, mas com poucos cirurgiões treinados.
– A terceira técnica a surgir foi a prostatectomia radical robótica, devido ao lançamento do robô Da Vinci®(Intuitive Surgical, Sunnyvale, CA), aprovado em 2000 pelo FDA (Food and Drug Administration) para utilização em pacientes. Primeiramente seria útil para cirurgias a distância e por isso foi desenvolvido com ajuda do exército americano, para aplicação em períodos de guerra.
Desde a criação inicial o robô passou por mudanças e hoje já exibe quatro braços cirúrgicos, o que facilitou extremamente a realização de prostatectomias.