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Incontinência Urinária: Um Problema Comum, Porém, Pouco Discutido 

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A incontinência urinária, que é a perda involuntária de urina, é um problema de saúde comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, em todas as faixas etárias, tanto homens quanto mulheres. Apesar de ser mais comum em pessoas mais velhas, não é uma parte inevitável do envelhecimento.

Neste blog, vamos discutir as causas mais comuns, os reflexos sociais e os tratamentos para a incontinência urinária. 

Causas mais comuns 

Nas mulheres, a incontinência urinária é frequentemente consequência de mudanças físicas resultantes da gravidez, do parto e da menopausa. A fraqueza dos músculos pélvicos pode ser um fator significativo. Nos homens, é mais comum após a cirurgia da próstata e pode ser associada a problemas de próstata. 

Outras causas comuns incluem obesidade, doenças neurológicas, como esclerose múltipla ou Parkinson, e doenças crônicas, como diabetes e artrite. Além disso, fatores comportamentais, como consumo excessivo de líquidos, ingestão de cafeína e álcool, e uso de certos medicamentos, podem contribuir para o problema. 

Reflexos sociais 

A incontinência urinária pode ter um impacto significativo na qualidade de vida. Pode levar a constrangimento e ansiedade, muitas vezes levando as pessoas a evitar atividades sociais e exercícios, por medo de um episódio de incontinência. Isso pode levar ao isolamento social, depressão e diminuição do bem-estar físico. 

Relutância em buscar ajuda médica 

Apesar desses impactos significativos na qualidade de vida, muitas pessoas relutam em buscar ajuda médica para a incontinência urinária. Isso pode ser devido ao constrangimento, à crença de que a incontinência urinária é uma parte normal do envelhecimento, ou à falta de consciência de que tratamentos eficazes estão disponíveis. 

Tratamentos indicados 

Existem várias opções de tratamento disponíveis para a incontinência urinária, dependendo da causa e da gravidade dos sintomas. Para algumas pessoas, mudanças no estilo de vida e exercícios de fortalecimento muscular podem ser eficazes. 

Para as mulheres, os exercícios de Kegel, que fortalecem os músculos do assoalho pélvico, são frequentemente recomendados. A terapia hormonal, especialmente durante a menopausa, também pode ser útil. 

Para os homens, especialmente aqueles que tiveram cirurgia de próstata, a fisioterapia pélvica pode ser uma opção. Medicamentos e, em alguns casos, cirurgia, também podem ser considerados. 

Não deixe de buscar ajuda especializada para melhorar a sua qualidade de vida! 

Dr. Carlo Passerotti
Dr. Carlo Passerotti

Estudou Medicina na Escola Paulista de Medicina (EPM), e também, mestrado e Doutorado, na Universidade Federal de São Paulo. Pós-doutorado em cirurgia robótica na Harvard Medical School, Boston, onde foi o primeiro brasileiro a ser certificado e treinado em cirurgia robótica. Atualmente é Professor Livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP, orientador na pós-graduação da Universidade de São Paulo, e coordenador do serviço de Urologia e Cirurgia Robótica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

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