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Entendendo o câncer de bexiga: sintomas, causas e opções de tratamento

O câncer de bexiga pode ser um diagnóstico assustador, mas entender os sintomas, as causas e as opções de tratamento podem ajudá-lo a se sentir mais informado e no controle. Saiba mais aqui
Créditos: Pixabay

O câncer de bexiga é um tipo de câncer que começa nas células da bexiga. Pode ser um diagnóstico assustador, mas entender os sintomas, as causas e as opções de tratamento podem ajudá-lo a se sentir mais informado e no controle. Neste artigo, exploraremos os fundamentos do câncer de bexiga e o que você precisa saber.

O que é Câncer de Bexiga?

O câncer de bexiga é um tipo de câncer que começa nas células da bexiga, que é um órgão oco na parte inferior do abdômen que armazena a urina. O tipo mais comum de câncer de bexiga é o carcinoma de células transicionais, que começa nas células que revestem o interior da bexiga. Outros tipos de câncer de bexiga incluem carcinoma de células escamosas e adenocarcinoma, mas estes são muito menos comuns. O câncer de bexiga pode ser uma condição séria, mas a detecção precoce e o tratamento podem melhorar os resultados.

Quais são os sintomas do câncer de bexiga?

Os sintomas do câncer de bexiga podem variar dependendo do estágio e do tipo de câncer. O sintoma mais comum é sangue na urina, que pode aparecer rosa, vermelho ou marrom enferrujado. Outros sintomas podem incluir micção frequente, dor ou ardor ao urinar e sentir a necessidade de urinar, mas não conseguir. Em estágios avançados, o câncer de bexiga pode causar dor pélvica, dor nas costas e perda de peso. É importante consultar um médico se você tiver algum desses sintomas, pois eles também podem ser causados por outras condições.

Quais são as causas do câncer de bexiga?

A causa exata do câncer de bexiga é desconhecida, mas existem vários fatores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolver a doença. Fumar é o fator de risco mais significativo, pois é responsável por cerca de metade de todos os casos de câncer de bexiga. Outros fatores de risco incluem a exposição a certos produtos químicos e substâncias, como arsênico e produtos químicos usados na indústria de corantes, bem como histórico familiar de câncer de bexiga. Os homens também são mais propensos a desenvolver câncer de bexiga do que as mulheres.

Como o câncer de bexiga é diagnosticado?

O câncer de bexiga pode ser diagnosticado através de uma variedade de testes e procedimentos. A ferramenta de diagnóstico mais comum é uma cistoscopia, que envolve a inserção de um tubo fino e flexível com uma câmera na bexiga para examinar o revestimento em busca de qualquer anormalidade. Uma biópsia também pode ser feita durante este procedimento para confirmar o diagnóstico. Outros testes podem incluir exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para determinar a extensão do câncer e se ele se espalhou para outras partes do corpo. É importante consultar um médico se você apresentar algum sintoma ou fator de risco para câncer de bexiga.

Quais são as opções de tratamento para câncer de bexiga?

As opções de tratamento para câncer de bexiga dependem do estágio e da gravidade do câncer. Nos estágios iniciais, o câncer pode ser removido por meio de cirurgia ou tratado com imunoterapia ou quimioterapia. Em estágios mais avançados, tratamentos mais agressivos, como radioterapia ou cistectomia radical (remoção da bexiga), podem ser necessários. Seu médico trabalhará com você para determinar o melhor curso de tratamento com base no seu caso individual. É importante discutir todas as opções e possíveis efeitos colaterais com sua equipe de saúde.

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Dr. Carlo Passerotti
Dr. Carlo Passerotti

Estudou Medicina na Escola Paulista de Medicina (EPM), e também, mestrado e Doutorado, na Universidade Federal de São Paulo. Pós-doutorado em cirurgia robótica na Harvard Medical School, Boston, onde foi o primeiro brasileiro a ser certificado e treinado em cirurgia robótica. Atualmente é Professor Livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP, orientador na pós-graduação da Universidade de São Paulo, e coordenador do serviço de Urologia e Cirurgia Robótica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.