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Por que optar pela cirurgia robótica?

O procedimento de Cirurgia Robótica vem sendo realizado por mais de uma década com resultados positivos sendo documentado em várias publicações.

A cirurgia robótica é atualmente o tipo mais comum de cirurgia para o tratamento do câncer de próstata e mais de 85% de todas as prostatectomias radicais realizadas nos Estados Unidos utilizam esse método (New York Times, 14 de fevereiro de 2010, página A1).

O procedimento vem sendo realizado por mais de uma década com resultados positivos sendo documentados em várias publicações.

Os resultados positivos são obtidos devido a melhor visualização e a maior precisão proporcionada pelo robô Da Vinci em comparação à cirurgia aberta tradicional e por laparoscopia.

No entanto, ficou claramente estabelecido que a responsável pelos resultados não é apenas da máquina, mas sim que o fator mais importante é a habilidade e a experiência do cirurgião.

Abaixo, o robô desenvolvido com suas 3 partes, o robô, aonde inserimos os instrumentos, o console, aonde controla-se o movimento e o carro da visão, por onde une-se as imagens dos dois olhos para criação de visão em 3 dimensões.

Ao contrário da laparoscopia que foi popularizada primeiramente por cirurgiões, este instrumento foi primeiro utilizado por urologistas.

Este robô uniu grandes habilidades que facilitam a vida do cirurgião, melhorando os resultados cirúrgicos obtidos.

Ele possui 6 graus de liberdade de movimento, imitando, portanto, os movimentos da mão do ser humano.

A adaptação da visão em 3 dimensões facilitou a realização de cirurgias complexas que antes não poderiam ser realizadas, a não ser por pessoas muito treinadas em laparoscopia, já que a noção de profundidade é um elemento importante para os cirurgiões.

Além destas importantes vantagens, ainda adiciona-se filtro de tremor, visão com aumento de 10 a 15 vezes, permiti ainda realização de movimentos finos (destreza) e ergonomia, o que possibilita cirurgias complexas até realizar cirurgias cardíacas.

Dr. Carlo Passerotti
Dr. Carlo Passerotti

Estudou Medicina na Escola Paulista de Medicina (EPM), e também, mestrado e Doutorado, na Universidade Federal de São Paulo. Pós-doutorado em cirurgia robótica na Harvard Medical School, Boston, onde foi o primeiro brasileiro a ser certificado e treinado em cirurgia robótica. Atualmente é Professor Livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP, orientador na pós-graduação da Universidade de São Paulo, e coordenador do serviço de Urologia e Cirurgia Robótica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.