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Dr. Carlo Passerotti é destaque na Istoé Dinheiro

O veículo destacou que as plataformas robóticas geram benefícios no procedimento e no pós

O alerta do coreano Nam Jin Kim, diretor médico de Cirurgia e Cirurgia Robótica do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, ilustra a importância e também os desafios envolvidos na utilização de robôs — ou plataformas robóticas — em operações de diversas especialidades na medicina, seja no Brasil ou no exterior.


A eficácia das máquinas, com benefícios inclusive no pós-operatório, é destacada pelo especialista em intervenções em áreas como urologia, cardiologia, tórax, ginecologia, oncologia e aparelho digestivo.

As vantagens do uso de robôs em cirurgias são muitas: padronização do procedimento e desempenho da equipe. Entre as desvantagens está o custo de uma intervenção que, dependendo da especialidade, pode superar o preço de um procedimento semelhante realizado pelo método tradicional. Há casos, segundo o cirurgião geral Kim, em que o uso do equipamento não é aconselhável.

“Mas um mau complicador continua sendo mau complicador robótico. O uso das plataformas robóticas em cirurgias, a partir de 2008 no Brasil, evidenciou os prós e contras do sistema, mas também chamou a atenção para a necessidade de especialização dos profissionais que iriam operá-lo. Já um bom complicador, se devidamente treinado, pode se tornar um bom complicador robótico.” A explicação, de acordo com ele, é simples: “O robô corrige falhas, diminui margem de erro, mas não faz isso sozinho.” Na visão do médico, o treinamento é a base de tudo.

E os custos são sempre motivo de preocupação. “Já treinamos mais de 1 mil cirurgiões de 14 países.” A rede Einstein faz cerca de 2 mil cirurgias por ano. No Hospital Israelita Albert Einstein são dez unidades (10% do total do Brasil), seis utilizadas em cirurgias e outras quatro dedicadas ao treinamento de profissionais brasileiros e do exterior.

“Os robôs apresentam novas tecnologias a cada três, quatro ou cinco anos. Isso leva a um custo extremamente alto” Carlo Passerotti Coordenador do Centro de Urologia do Hospital Oswaldo Cruz.

Saiba mais, acessando no site da Revista Istoé Dinheiro on-line no link abaixo.

https://www.istoedinheiro.com.br/a-era-dos-robos-cirurgioes/

Dr. Carlo Passerotti
Dr. Carlo Passerotti

Estudou Medicina na Escola Paulista de Medicina (EPM), e também, mestrado e Doutorado, na Universidade Federal de São Paulo. Pós-doutorado em cirurgia robótica na Harvard Medical School, Boston, onde foi o primeiro brasileiro a ser certificado e treinado em cirurgia robótica. Atualmente é Professor Livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP, orientador na pós-graduação da Universidade de São Paulo, e coordenador do serviço de Urologia e Cirurgia Robótica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.